
Era uma tarde fria e chovia muito. No fim da praça estava ele – Eduardo Brandão – Homem bem-sucedido e reconhecido a nível internacional. As pessoas tinham muito respeito e admiração por aquele jovem e maduro rapaz. Muitos acreditavam não lhe faltar nada, mas Eduardo sabia que alguma coisa escasseava para sentir-se realizado. Ele sabia que jamais conhecera o amor. O dia foi passando e chegou o anoitecer. A intensidade da chuva só aumentava, mas ele continuava ali, entorpecido perdido no tempo. Sem perceber uma mulher se aproximava dele. Vestido cor de rosa com sombrinha na mão. Sem saber o porquê ela dirigiu-se a ele e tocada por um sentimento incompreensível, ela ajoelhou-se aos seus pés, segurou em suas mãos e o protegeu da chuva. Eduardo não sabia explicar, mas aquele toque havia mudado algo em você. Por alguns minutos ficaram fitando-os um ao outro e sem razão ou explicação humana o amor nasceu. Aquele amor que surge sem medo, sem que se tenha que ir a busca, um amor que vencerá os limites, que derrubará montanhas. Amor que não há explicação, aquele tipo de sentimento que só consegue-se viver e deixar-se sentir.
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