
Vamos ao banheiro? Eu vivo falando essa frase. Mulher nenhuma gosta de ir ao toalete sozinha. Mas por quê? Ninguém entende. A ciência não explica. Basta ser mulher para entender o que estou dizendo.
Falando sério. Não há nenhum mistério nesse acontecimento corriqueiro que deixam os homens perplexos. As nossas idas ao banheiro servem para “n” situações: retocar a maquiagem, olhar os cabelos, conferir a roupa que estamos usando (sempre faço isso), olhar o celular, fazer uma ligação (contar tudo sobre o gato), fazer um charme, fofocar (isso é regra), trocar o absorvente ou ir fazer só um xixi mesmo. A questão é que tudo isso é melhor com a companhia de outra mulher. Precisamos falar com urgência tudo que queremos se não explodimos!
Afinal, não somos como os homens. Não ficamos medindo o tamanho dos órgãos genitais (nem escondemos o nosso), não deixamos de lavar as mãos, não fazemos xixi em pé, damos tapinhas (cena típica de filme) nas costas ou fingimos que não vimos à coisa pequenina ou gigantesca do outro (nem sentimos inveja se o do amigo for maior).
O banheiro feminino não é um lugar carregado de surpresas ou indagações. Ele apenas serve de recurso (imediato) quando precisamos desabafar algo que aconteceu com a gente (com os outros também) para pessoas (mulheres) que possam entender tudo que estamos falando com um olhar ou com uma única frase.
E eles que não nos entende(homens!). Ouça o que saiu da boca de um deles: “Ser mulher é algo difícil, já que consiste basicamente em lidar com homens.”
Joseph Conrad
Joseph Conrad
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