
Eu não tenho a pretensão de inferiorizar ninguém, mas confesso que acho uma deselegância (para amenizar a situação) certas músicas que nos chegam ao ouvido mesmo sem a nossa intenção. Porque é triste, mas confesso que alguns baianos possuem um “b” de BAIXARIA estampado na cara.
Vou logo dizendo que sou baiana com orgulho, antes que algum baiano como eu não termine a leitura do texto e queira me esfolar viva. Calma, meu rei. Relaxe que eu tô de boa.
Digam-me porque razão alguns homens relaxam (alisam) seus cabelos, pintam de amarelo (a intenção de ter cabelos loiros nunca é alcançada) quando a cor da sua pele é negra, ou fazem moicanos tesos impregnados com aquele gel fedorento que custou 2 reais na loja de 1,99?
Eu não encontrei um motivo válido até hoje, mas estou começando a crer que eles realmente acham que estão abalando. Eu disse abalando? Abalando vem do verbo abalar que segundo um dicionário que li (e que não foi o Aurélio) quer dizer fragilizar, enfraquecer, vencer. Embora pareça absurda é essa idéia que circula na cabeça dessas figuras (bizarras por sinal).
Compram um carro usado e divide em várias prestações depois leva o carro para oficina, manda rebaixar e colocar um som. Pronto o kit está completo agora eles vão sair para caçar “mulheres gasolinas” pelas esquinas.
Minha intenção quando pensei em escrever esse texto era apenas criticar (de forma negativa, claro) o ritmo envolvente (um lixo) da Bahia, o velho pagodinho (pagodão) que toca em vários carros, que lota clubes em festas, que leva uma massa populacional cada vez maior ao delírio quando faz um batuque e recita (qual pagodeiro é cantor de verdade?) uma letra com frases ofensivas (as mulheres) e sem sentido.
A Bahia é toda boa, mas alguns baianos me envergonham.
O mais engraçado é que não satisfeitas em serem ridicularizadas nas músicas, as mulheres ainda conseguem dançar e achar legal isso!
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