quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Quase 30!

 
Não esperei, não pensei, nem desejei falar sobre isto tão brevemente. Mas, que posso fazer? Os anos passaram tão rapidamente. Em 2002, uma adolescente completando 15 anos e muitos sonhos num coração imaturo. Ano de 2015, uma mulher, formada,casada e mãe. Com um coração imaturo  e muitos sonhos,confesso. O tempo transforma apenas algumas coisas. O que somos de verdade não  pode-se mudar.  Mas  ele é cruel! Rosto juvenil, olhar imaculado, pele rígida e energia sobrando não duram para sempre. Quase 30. Quase 30 e sinto na pele o peso desta idade. Não estou com 29, contudo no auge dos 27 não deixo de pensar quão duro vai ser enfrentar a proximidade da velhice. Que dramática!! Até lá mais 30 anos para se viver e mesmo assim já tenho medo. Você percebe que estar envelhecendo, quando roupas divertidas já não ficam tão bacanas em você, quando crianças na rua te chamam de "tia" e quando o termo "senhora" torna-se rotina. Observa também quando passa na frente de uma escola e morre de inveja ao ver adolescentes rindo à toa, correndo, jogando confessa fora, exalando no ar o cheiro da juventude. E você? Do outro da rua, lembrando de como foi magnífico ter feito parte de tudo isto. Os amigos da escola, o diário secreto, o amor proibido, até as aulas de matemática começam a fazer falta em sua vida. Ao menos, é assim que me sinto toda vez que isto acontece. A idade é algo que não se pode frear, por isso, vou vivê-la com dignidade. Enfrentarei de rosto (mesmo com rugas) erguido tudo o que tenho para viver: uma mulher balzaquiana. De tudo, não será tão conturbador vivenciar tudo isto. Há quem diga que a mulher quando chega aos 30, torna-se mais responsável, segura e determinada. Pode vir três décadas de vida, estarei preparada!

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