
Imaginem a cena. O que vou escrever adiante são apenas trechos de uma situação imaginária que criei no subsolo da minha mente, mas quero deixar claro que ela se repete todos os dias em todo o mundo. Por conta de cenas como estas pessoas vivem sem esperança, não crêem que haja uma solução . Você conseguiria suportar?Era tarde fria numa pacata cidade do interior. Ana, uma linda moça de 16 anos, mora sozinha com seu avô, um pobre idoso de 87 anos. Sentada no meio da praça com pés inchados de tanto caminhar e braços cansados por conta do excesso de peso que carregava diariamente, refletia sobre sua triste vida. Ana era catadora de lixo, morava embaixo de um viaduto, não estudava, não sabia ler, não tinha mãe nem pai. A vida deixou-lhe apenas seu pobre avô, um homem doente que não podia sustentar-se sozinho, tampouco cuidar dela. Mas ela não reclamava, apesar de toda desgraça era uma menina feliz e muito afeiçoada ao avô.Naquele dia voltou para casa crendo ser um dia normal (cansativo e doloso, pois seus dias eram sempre assim), mas não imaginava que este dia ficaria para sempre aprisionado entre os labirintos de sua memória. Chegando em casa – um barraco coberto por lonas velhas-, fez o que sempre fazia. Tirou o papelão que servia como porta, guardou os trocados que havia recebido (uns R$ 3,00) numa lata velha, limpou o rosto com o resto de água que guardava numa botija e dirigiu-se ao único cômodo que havia na casa para ver seu avô. Como sempre, deu-lhe um beijo na testa e foi deitar-se no colchão velho que ficava ao lado de sua cama, afim de descansar e sonhar que sua vida uma dia seria diferente.Eram 3 horas da manhã. Ana ainda dormia, pois, levantria às 4:00 da matina para trabalhar. Fazia muito frio e sem coberta seus lábios estavam arroxeados, suas pernas encolhidas e seus braços em volta do seu corpo frágil e magrelo. Não parecia uma moça de 16 anos, mas uma menina de 12. Um barulho a despertou do sono e ela imaginou que fossem vozes que vinham de algum carro que certamente passava por cima do viaduto, mas aos poucos foi percebendo que as vozes ficavam cada vez mais próximas. Ao abrir os olhos ela deparou-se com quatro jovens. Dava para perceber que não se tratavam de moradores de rua como ela, pois estavam todos bem vestidos. Ana ficou como medo do que poderia lhe acontecer e mesmo tentando evitar uma lágrima caiu de sua face.Os quatro jovens não falaram nada, apenas invadiram a casa de papelão e lona. Todos com um olhar maléfico dominando-os. Um deles estava com um cigarro nas mãos e o outro carregava álcool. Como animais selvagens e sem escrúpulos tocaram fogo no avô da garota. Uma mistura de lágrimas, fogo e fumaça tomava conta de Ana. Ela via seu avô desaparecer entre o fogaréu. Não sabia o que fazer. Pensou em fugir, mas foi surpreendia por um dos rapazes que com força segurou seu braço dando-lhe murros e pontapés na barriga, e depois a violentou brutalmente. E um por um repetiu a triste cena até deixar a garota estirada no chão, envolta por sangue. Sem comoção alguma pela barbaridade que haviam cometido eles saíram rindo e cantando na madrugada. Certos de que nada mudaria em suas vidas. Afinal, ali eram animais que viviam na rua. Ninguém se importava com eles.
Parece loucura acreditar em coisas como estas.Mas tudo que acontece ao mundo é prova de que a profecia de Jesus está se cumprindo. " Sabes, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos tenembrosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, sem amor para com os bons." (II Timóteo 3:1-3)Ao passar por um mendigo na rua o que você pensa? Atravessar para o outro lado da pista? Ajudar com algumas moedas? Ou parar, conversar e levar um pouco de esperança para quem não possua nada? A violência nos toma de tal maneira que diante de tal cena ficamos inertes. Não sabemos mais em quem confiar.A cena descrita acima ocorre todos os dias e muitas vezes não paramos para analisar sobre ela. Não estou suplicando benevolência, apenas dando-lhe a oportunidade para parar e agradecer por tudo que tens. O homem vive insatisfeito com a vida. Embriagando-se no seu Eu, esquecendo-se que não é o centro do mundo. Se você fosse Ana, o que faria? Suportaria?
Parece loucura acreditar em coisas como estas.Mas tudo que acontece ao mundo é prova de que a profecia de Jesus está se cumprindo. " Sabes, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos tenembrosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, sem amor para com os bons." (II Timóteo 3:1-3)Ao passar por um mendigo na rua o que você pensa? Atravessar para o outro lado da pista? Ajudar com algumas moedas? Ou parar, conversar e levar um pouco de esperança para quem não possua nada? A violência nos toma de tal maneira que diante de tal cena ficamos inertes. Não sabemos mais em quem confiar.A cena descrita acima ocorre todos os dias e muitas vezes não paramos para analisar sobre ela. Não estou suplicando benevolência, apenas dando-lhe a oportunidade para parar e agradecer por tudo que tens. O homem vive insatisfeito com a vida. Embriagando-se no seu Eu, esquecendo-se que não é o centro do mundo. Se você fosse Ana, o que faria? Suportaria?
Esse foi forte!!!!!!!!!!!! Ta escrevendo cada vez melhor amiga!!!
ResponderExcluirObrigada,amiga!
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